sexta-feira, 19 de março de 2010

BABAÇU

Estudantes do 2º e 3º Ano de Agropecuária da EFA estão numa importante tarefa: Fazer pesquisa para o Estudo da Cadeia Produtiva do Babaçu, este estudo será realizado sobre as formas de produção e de comercialização do babaçu na região dos cocais e também será feito um cadastramento das mulheres que trabalham e vivem do coco babaçu. Este trabalho, vai ajudar a saber, quantas mulheres vivem da quebra e venda do coco, quanto elas produzem na época da safra, para quem vende, por quanto vende e se poderiam produzir mais se existissem compradores certos para seus produtos.
A idéia deste estudo, em que a EFA está contribuíndo, surgiu da necessidade das quebradeiras conhecerem sua capacidade de produção, para poder elaborar projetos de comercialização e determinar o quando pode ser vendido de cada produto. Sem saber quem produz e quanto produz, o MIQCB - Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, tem dificuldades de fechar contratos com Prefeituras, CONAB e Empresas privadas em geral.
A previsão é de entrevistar pelo menos 15 mil mulheres nos municípios de Barras, Batalha, Esperantina, Matias Olímpio, São João do Arraial, Madeiro, Joca Marques, Luzilândia, Morro do Chapéu, Campo Largo, Porto e Nossa Senhora dos Remédios.
Todas as mulheres destas regiões devem participar, divulgando o estudo, participando das entrevistas, avisando na comunidade o dia das entrevistas, recebendo o pesquisador na sua casa, na associação, ou na comunidade e todas elas serão informadas sobre os resultados da pesquisa, assim confirmam as organizações que estão realizando o trabalho, para isso serão realizadas reuniões nos municípios para divulgar. Empresas que usam o babaçu para fazer seus produtos serão convidadas para uma grande reunião para fechar negócios com as mulheres.
Com o resultado deste trabalho será realizado um projeto de fortalecimento do babaçu, que também vai atuar na capacitação das mulheres para gerenciar seus negócios, apoiar a introdução de novas tecnologias de beneficiamento do coco e fortalecer a organização dos grupos produtivos.
Este estudo da cadeia produtiva do babaçu e o cadastramento de 15 mil mulheres fazem parte do Projeto de Fortalecimento do Babaçu, organizado pela ONG GTZ - dentro de uma estratégia do Programa de Desenvolvimento Territorial Integrado e Sustentável - PDTIS, em parceria com o CEPES - Centro de Educação Popular Esperantinense, MIQCB, FBB - Fundação Banco do Brasil e INCRA-PI. Visa promover a valorização dos produtos derivados do coco babaçu, através de ações que permitam melhorar a produção, dinamizar a comercialização e aumentar a renda as mulheres.
Segue as datas e os locais para a realização das entrevistas:
De 15 a 20 de Março: São João do Arraial, Campo Largo e Matias Olímpio;
De 22 a 27 de Março: Luzilândia, Joca Marques e Madeiro;
De 05 a 10 de Abril: Esperantina, Batalha e Morro do Chapéu e
De 12 a 17 de Abril: Barra, Porto e Nossa Senhora dos Remédios

Nenhum comentário:

Postagens populares

Pesquise em nosso blog